O ex-senador Cidinho Santos (PP) declarou que a federação pode apoiar para a presidência da República nas eleições de 2026 o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerado o nome mais “viável”, em suas palavras, para ocupar o cargo. No entanto, citou que não descarta incentivo a outros nomes, como governadores de outros estados.

A fala foi feita durante coletiva de imprensa na quinta-feira (21), durante o ato de filiação da senadora Margareth Buzetti, que volta ao seu partido de origem, consolidado como federação entre o União Brasil e o Partido Progressista (PP).

“Estivemos com o Valdemar [Costa Neto], presidentes de outros partidos também, partidos de centro e de direita e a pauta era a questão nacional, a questão da anistia. [...] O Tarcísio, é o candidato mais viável, mas também é avaliado a possibilidade de outros nomes também, como o próprio Ronaldo Caiado, que é da federação agora, o Ratinho, o Zema, então, assim, está aberto”, afirmou.

Em pouco menos de um mês, Tarcísio já esteve em Mato Grosso por duas vezes. Uma de suas vindas foi para o casamento da filha de Cidinho e em outra data para evento promovido pelo Itaú BBA no Hotel Gran Odara, em Cuiabá, que reuniu lideranças políticas e empresariais do agronegócio.

Já na última terça-feira (19), Cidinho e outros políticos estiveram em um jantar organizado pelo presidente nacional do União Progressista, Antônio Rueda (União). As lideranças buscam chegar num consenso de nome para herdar o “espólio” de Jair Bolsonaro (PL) como representante da direita na disputa, já que está inelegível. Nomes de centro-direita mais moderados têm sido avaliados, em um movimento que visa contornar os “extremos”.

Em relação à situação estadual da federação, Cidinho comentou que vão defender o comando do União Progressista em Mato Grosso sob liderança do União, por meio do governador Mauro Mendes, que já é presidente estadual do União Brasil. Após esse movimento poderão discutir melhor o nome que devem apoiar ao governo do Estado no ano que vem.

“Existem questões pessoais, o Mauro tem as preferências dele, já declarou publicamente apoio ao governador Pivetta, mas dentro da federação tem que discutir com os demais”, sinalizou.

No entanto, não descartou apoio a Wellington Fagundes (PL), com quem já teve alianças no passado.